Você costuma sentir sono logo depois do almoço? Pois saiba que esse impulso natural pode ter mais a ver com o seu bem-estar do que com preguiça. Cochilar após o almoço, prática também conhecida como sesta, é um hábito comum em diversos países e vem sendo cada vez mais valorizado por seus benefícios à saúde física e mental. Mas, afinal, cochilar após o almoço faz mesmo bem? E existe um tempo ideal para isso?
Neste artigo, você vai entender por que o corpo pede descanso após as refeições, quais são os benefícios de um cochilo curto e como tirar proveito dessa pausa sem prejudicar o sono noturno.
Por que sentimos sono depois do almoço?
A famosa “preguiça pós-almoço” tem explicação científica: após as refeições, o corpo direciona parte do fluxo sanguíneo para o sistema digestivo, o que reduz ligeiramente a atividade cerebral e gera uma sensação de sonolência.
Além disso, a digestão pode aumentar a produção de serotonina e de melatonina, que são os hormônios que regulam o sono e o humor.
Cochilar após o almoço faz bem?
Sim, cochilar após o almoço pode fazer muito bem à saúde, desde que seja feito da maneira certa. O ideal é que a soneca dure entre 15 e 30 minutos e seja feita logo após o almoço, geralmente entre 12h e 15h, em um ambiente calmo, confortável e com pouca luz.
Entre os principais benefícios desse hábito estão:
- Mais energia e disposição:
Um descanso breve recarrega o corpo e a mente, combatendo o cansaço do início da tarde.
- Melhora da concentração:
O cérebro se torna mais atento e focado nas horas seguintes ao cochilo.
- Redução do estresse:
O descanso reduz os níveis de cortisol, hormônio ligado à tensão e à ansiedade.
- Melhora da memória e do aprendizado:
Durante o repouso, o cérebro consolida informações recentes.
- Proteção cardiovascular:
Estudos indicam que cochilos curtos podem ajudar a proteger o coração.
Mas atenção: quem sofre de insônia ou dificuldade para dormir à noite deve ter cautela com essa prática, já que cochilos muito longos ou muito tarde no dia podem interferir na qualidade do sono noturno. Se esse for o seu caso, consulte um médico antes de inserir a sesta à sua rotina diária.